sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Agricultura:Dimensão das explorações aumentou e produtividade subiu em 16 anos, mas sector ainda não é competitivo - INE

Lisboa, 01 Out (Lusa) - A dimensão média das explorações agrícolas portuguesas quase duplicou, para 11,4 hectares e a produtividade subiu nos últimos 16 anos, mas o sector, "fortemente dependente de subsídios", ainda não é competitivo, conclui um estudo do INE.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) disponibiliza a partir de hoje a publicação "Portugal Agrícola 1980-2006", onde, ao longo de sete capítulos analisa as principais alterações ocorridas no sector agrícola nestes 26 anos.
Numa síntese hoje divulgada, o INE conclui que nos últimos 26 anos existiu uma "perda de importância na economia nacional" da agricultura, sendo a actividade agrícola "fortemente dependente de subsídios".
Por outro lado, "os investimentos são aplicados sobretudo em plantações e máquinas" e assistiu-se a um aumento "forte do valor absoluto dos combustíveis e lubrificantes no consumo interno".
Depois da adesão à então CEE, Portugal passou a receber um conjunto de subsídios que, "a partir de 1992, já constituiam mais de 40 por cento do rendimento empresarial líquido do produtor, o que atesta bem a subsídio dependência da actividade agrícola", segundo o INE.
Estes subsídios destinaram-se sobretudo aos sectores dos cereais e dos bovinos, que, juntos, atingem mais de metade do total do valor dos apoios.
Desde 1989, quando foi efectuado o primeiro Recenseamento Geral da Agricultura, "aumentou a importância da mão-de-obra assalariada permanente e a produtitividade do trabalho nas explorações agrícolas, melhoraram as competências profissionais dos produtores, as terras aráveis deixaram de ser predominantes e a paisagem agrícola é agora dominada pelas pastagens permanentes".
Esta alteração na paisagem é justificada com a reorientação das explorações "sobretudo para as aptidões de bovinos para leite, gado, carne e ovinos".
No entanto, o INE considera que esta evolução, que abrange uma melhoria no nível de instrução e formação profissional que não chegou para que esta área deixasse de ser deficitária, não foi suficiente para tornar a actividade economicamente competitiva.
A mão-de-obra agrícola continua a ter uma participação fundamentalmente constituída pelo agregado doméstico do produtor, com a percentagem de agricultores com mais de 65 anos a aumentar 19 pontos percentuais, passando a representar quase metade do total, e um terço dos agricultores não tem qualquer nível de instrução.
O INE refere que, embora tenha ocorrido uma subida da especialização nas explorações agrícolas, as unidades indiferenciadas ainda representam metade do total de unidades agrícolas em Portugal.
Nos últimos 26 anos, a área de cereais para grão caiu quase 500 mil hectares e o milho e culturas industriais registaram ganhos de produtividade em volume, uma evolução condicionada pelo sistema de ajudas da Política Agrícola COMUM (PAC).
Os pomares de pêra, cereja e alguns frutos secos apresentam "boas perspectivas de progressão, quer através de melhorias em fase de implementação nos respectivos sistemas agrícolas, quer pela entrada em plena produção de pomares instalados recentemente".
As culturas mediterrânicas, como a vinha e o olival, "continuam a assumir grande importância no tecido social das populações rurais e a constituir uma aposta estratégica do país", realça o INE.
o Instituto dá como exemplos a duplicação da produção de carne de suíno e de leite desde 1980, com a dimensão média das explorações com bovinos a triplicar, um comportamento que teve no Alentejo o principal responsável, pois mais que duplicou o seu efectivo, ultrapassando a região Norte que liderava este sector.
A síntese da publicação do INE refere ainda que, entre 1980 e 2003, a dieta alimentar dos portugueses afastou-se dos padrões da dieta típica mediterrânica e passou a privilegiar alimentos calóricos, com aumento do consumo de carne de produtos lácteos.

in expresso

Problemas da agricultura


"No período de 1986 a 1995 o valor económico da agricultura portuguesa diminuiu em termos reais, a uma taxa de 3,1% ao ano. A taxa de decréscimo do valor económico da agricultura portuguesa diminuiu durante o período de 1995 a 2001 para 1,6% ao ano, uma taxa ligeiramente menor que a média europeia (2,2% ao ano). Em consequência, a quota da agricultura portuguesa no valor total da agricultura europeia cresceu ligeiramente de 2% para 2,2%. No entanto, numa economia nacional em crescimento, a agricultura portuguesa viu a sua quota no PIB descer de cerca de 5,3% em 1990 para 2,4% em 2001."
(http://www.confagri.pt/Publicacoes/Documentos/destaquecomissao.htm)


O meu comentário face a estes dados, é que a produção agricola em média tem vindo a diminuir ao longo dos anos, principalmente devido aos subsidios do estado para a agricultura terem sido mal aproveitados, por exemplo, em jipes, etc. Deviam ter sido melhor utilizados por exemlo na modernização das suas agriculturas, etc.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

1º post

Boas pessoal!

Eu vou editar este blog, porque quero mostrar o trabalho desenvolvido pela disciplina de geografia.
Apesar de não ter muito jeito para fazer estes trabalhos vou tentar fazer o meu melhor, demonstrando os melhores trabalhos realizados na disciplina.


Com os melhores cumprimentos.